ALEGRIA: nossa marca • AMAR A DEUS: nossa vida • FAZER DISCÍPULOS: nossa missão

Av. Rio Do Ouro s/n • (próximo a Delegacia de Rio do Ouro/75DP) • Niteroi, CEP 24330-250, Rio de Janeiro-RJ
Tel. 26178058 • email: ipro.presbiteriana@gmail.com

quarta-feira, 20 de março de 2013

A ARTE É UM DOM DE DEUS

Herman Bavink*

 
Escultura de Ron Mueck

A arte também é um dom de Deus. Como o Senhor não é apenas verdade e santidade, mas também glória e expande a beleza de seu nome sobre todas as suas obras, então Ele, também, que pelo seu Espírito, equipa os artistas com sabedoria e entendimento e conhecimento em todo tipo de trabalhos manuais (Ex 31:3; 35:31). A arte é, portanto, em primeiro lugar, uma evidência da habilidade humana para criar. Essa habilidade é de caráter espiritual, e dá expressão aos seus profundos anseios, aos seus altos ideiais, ao seu insaciável anseio pela harmonia. Além disso, a arte em todas as suas obras e formas projeta um mundo ideal diante de nós, no qual as discórdias de nossa existência na terra são substituídas por uma gratificante harmonia. Desta forma a beleza revela o que neste mundo caído tem sido obscurecido à sabedoria mas está descoberto aos olhos do artista. E por pintar diante de nós um quadro de uma outra e mais elevada realidade, a arte é um conforto para nossa vida, levanta nossa alma da consternação e enche nosso coração de alegria.

*Teologia Sistemática, pg. 22

quinta-feira, 14 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

As missões morávias


   

     Dois jovens morávios tinham ouvido falar de uma ilha das Índias Ocidentais onde um latifundiário, um inglês ateu, possuía entre dois e três mil escravos. E esse homem dissera:
    “Nessa ilha não pode entrar nenhum pregador ou sacerdote. Se algum deles chegar aqui, por naufrágio, que fique numa casa separada até que possa sair daqui. Mas não pode falar a nenhum de nós a respeito de Deus. Não quero nunca mais saber dessas tolices.”
     Imaginem, três mil escravos trazidos da selva africana para uma ilha no Atlântico, para ali viverem e morrerem, sem nunca ouvirem falar de Cristo! Os dois jovens morávios ouviram falar sobre isso. Então, eles se venderam àquele inglês e usaram o dinheiro (o mesmo valor que ele pagaria por qualquer outro escravo) para comprar a passagem e viajarem até a ilha. O inglês não oferecia sequer condução.
     Quando o navio estava para zarpar do porto de Hamburgo e adentrar o Mar do Norte, alguns morávios foram ao porto para despedir-se dos rapazes. Ambos tinham pouco mais de vinte anos de idade e nunca mais voltariam, visto que não estavam embarcando para um trabalho regular de quatro anos.Os rapazes haviam se vendido como escravos por toda a vida, para que, na condição de escravos, testemunhassem sobre Cristo aos outros escravos. Os familiares dos rapazes choravam, pois sabiam que nunca mais os veriam. Alguns crentes morávios tinham dúvidas a respeito daquela atitude dos rapazes, considerando-a insensata. E, quando o navio se afastava, e os jovens perceberam a distância que os separava, aumentando cada vez mais, um deles, passando o braço pelo do seu companheiro, ergueu a outra mão e gritou-lhes:
     ”Que o Cordeiro receba a recompensa dos seus sofrimentos.”
     Essas foram as últimas palavras que ouviram deles. E tais palavras se tornaram o cerne e o lema das missões morávias.
- Revista Fé para hoje-