ALEGRIA: nossa marca • AMAR A DEUS: nossa vida • FAZER DISCÍPULOS: nossa missão

Av. Rio Do Ouro s/n • (próximo a Delegacia de Rio do Ouro/75DP) • Niteroi, CEP 24330-250, Rio de Janeiro-RJ
Tel. 26178058 • email: ipro.presbiteriana@gmail.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


 “Todos estes morreram na fé”
( Heb.11:13)
C. H. Spurgeon

Eis em analogia toda a história destes santos abençoados, os quais dormiram muito antes do nosso Senhor ter vindo! Tão pouco importante nos será como morreram, seja em idade avançada ou através da violência. Este ponto comum a todos eles, dá-lhes o relevo duma coisa que lhes será característico a todos: “Todos morreram na fé”! Pela fé viveram – esta sempre foi seu conforto consolador, seu guia e motivação, seu apoio incondicional. Nessa mesma graça persistiram até à morte, terminando assim suas vidas com chave de ouro, depois duma luta doce comum a todos eles, na qual persistiram até ao fim. Não morreram na carne esperando em força própria. Nunca progrediram até Deus sem que haja sido pela fé, mantendo-a até ao fim de suas carreiras frutuosas. Pela fé se morre e se vive eternamente de forma preciosa, tanto na morte com na vida se persiste. Morrer na fé traz-nos distintamente ao passado. Eles creram nas promessas que lhes haviam sido feitas, muito tempo antes, havendo sido assegurados que os seus pecados também haviam sido perdoados e apagados para sempre, pela misericórdia de Deus. Morrer na fé traz-nos ao presente momento também. Todos estes santos estariam muitos confiantes sobre sua aceitação diante de Deus, eles gozaram os raios de seu sol e amor, descansando em Sua fidelidade contínua. Morrer nesta fé também nos levará ao futuro. Eles morriam manifestando esperança no futuro dum Messias que ainda estava para vir e que iria ressurgir nos últimos dias desta terra para os ressuscitar também, para assim O contemplarem ainda. Para estes, todas as dores que a morte lhes provocou, eram apenas dores de renascimento para um melhor e mais exaltado estado. Seja encorajado, grande homem, quando estiver lendo estas letrinhas. Sua carreira pela graça, será uma de fé na qual tudo aquilo que vê, nada de verdade lhe transmitirá. Foi este o curso que tomaram todos quantos lhe antecederam. Fé é a órbita sobre a qual giraram estas estrelas cintilantes, desta primeira fase de brilho. E muito feliz será você se esta carreira lhe vier a ser comum também. Olhe de novo para Jesus esta noite, o Autor e o Consumador desta nossa fé e tenha como e porque agradecê-Lo pessoalmente por Ele lhe haver concedido fé igual também, igual à de quem já está na glória cantando para sempre.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012



C. H. Spurgeon

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” 1 Pedro 5.7  

É uma forma feliz de suavizar a tristeza quando podemos sentir que “ELE tem cuidado de vós”. Cristão, não desonre a religião por demonstrar sempre a ansiedade na fronte; venha, lance seu fardo sobre o seu Senhor. Você está cambaleando sob um peso que seu Pai não sentirá. O que parece a você um fardo esmagador, é para Ele apenas uma poeirinha sobre uma balança. Nada é mais doce do que

“Repousar-se tranqüilo nos braços de Deus,
E não saber de nenhuma vontade senão a dele.”

Ó filho do sofrimento, seja paciente; Deus não o deixou para trás em sua providência. Aquele que alimenta os pardais, também proverá às suas necessidades. Não fique sentado em desespero; espere nele, espere sempre. Levante os seus braços de fé contra um mar revolto, e sua resistência trará fim às suas aflições. Há Um que se importa com você. Seus olhos estão fixados em você, seu coração bate com piedade por sua aflição, e sua mão onipotente ainda lhe trará a ajuda necessária. A nuvem mais escura se desfará por si em chuvas de misericórdia. A melancolia mais negra dará lugar a uma nova manhã. Se você for um da família dele, Ele porá ataduras em suas feridas e curará seu coração partido. Não duvide de Sua graça por causa de sua tribulação, mas creia que Ele o ama tanto em tempos de dificuldade como em tempos de felicidade. Que vida tranqüila você pode desfrutar confiando suas necessidades ao Deus da providência! Com um pouco de óleo na botija e um punhado de farinha na vasilha, Elias sobreviveu à fome, e você terá a mesma provisão. Se Deus já cuida de você, por que você precisa cuidar também? Pode você confiar nele para sua alma, e não para o seu corpo? Ele nunca se recusou a carregar seus fardos, Ele nunca esmoreceu sob o seu peso. Venha, pois, ó alma! Livre-se de seus cuidados aflitivos e deixe suas preocupações nas mãos de um Deus gracioso.

sábado, 18 de agosto de 2012

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

 

 C. H. Spurgeon

“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” 
2 Pedro 3.18 
 
Crescei na graça” – não em uma única graça, mas em todas. Minha fé, cresça nessa graça enraizada. Creia nas promessas maisfirmemente do que tem crido. Permita que a fé aumente em plenitude, constância, simplicidade. Cresça também em amor. Peça queseu amor se torne amplo, mais intenso, mais prático, influenciando cada pensamento, palavra e ação. Cresça também em humildade.Procure rebaixar-se e conhecer mais sobre sua própria insignificância. Enquanto você cresce – para baixo – em humildade, procuretambém crescer em direção ao alto – aproximando-se mais intimamente de Deus em oração e buscando comunhão mais íntima comJesus. Possa o Deus Espírito Santo capacitá-lo a “crescer no conhecimento de nosso Senhor e Salvador”. Quem não cresce noconhecimento de Jesus, recusa-se a ser abençoado. Conhecê-la é “vida eterna”, e para prosperar no conhecimento dele é precisocrescer em bem-aventurança. Quem não almeja conhecer mais a respeito de Cristo, até agora nada sabe sobre Ele. Quem quer quetenha provado este vinho, terá mais sede, porque, embora Cristo satisfaça, tal é a satisfação, que o apetite não se dá por saciado,mas estimulado. Se você conhece o amor de Jesus – como a corça suspira pelos ribeiros de água, você ansiará pelas correntes maisprofundas de seu amor. Se não deseja conhecê-la melhor, então você não o ama, pois o amor sempre clama: “Mais perto, maisperto.” A ausência de Cristo é inferno, mas sua presença é céu, Portanto, não se satisfaça sem uma crescente familiaridade comJesus. Procure conhecer mais a seu respeito em sua natureza divina, em seu relacionamento humano, em sua obra consumada, emsua morte, em sua ressurreição, em sua gloriosa intercessão presente e em seu futuro advento majestoso. Permaneça firme junto àcruz e atente para o mistério de seus ferimentos. O crescimento do amor por Jesus e uma compreensão mais perfeita do seu amorpara conosco é uma das melhores experiências de crescimento na graça.

Caminhada Presbiteriana em Copacabana


Domingo 12/8/2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Escrito por: John C. Kwasny 

Como a maioria dos críticos de cinema, eu também questionei a necessidade de outro reboot da franquia Homem-Aranha dez anos após o início da última saga com Tobey Maguire, em 2002. E, de fato, eu também não pensava que precisava assistir a história de como Peter Parker tornou-se Homem-Aranha uma vez mais. Dessa forma, se não fosse pela visita de vovô durante o feriado de 04 de julho, a nossa família provavelmente teria que esperar pelo DVD. Mas, como um devoto do Homem-Aranha ao longo da vida, posso dizer honestamente: fiquei muito contente de ver O Espetacular Homem Aranha no cinema. Valeu a pena!

Antes de nos aprofundarmos em um dos temas principais, aqui vai algumas das minhas observações aleatórias: eu definitivamente gostei dessa história da “origem”, mais do que aquela do filme de 2002. Andrew Garfield foi um Peter Parker mais obscuro e menos choramingão do que Tobey Maguire – ainda que ele tenha me lembrado muito o positivamente terrível Hayden Christensen em Star Wars II. Eu também gostei de Emma Stone mais do que Kristen Dunst, bem como da relação entre Peter e Gwen. Denis Leary atua muito bem como policial o tempo todo. Rhys Ifans foi um vilão bem enfadonho. Comecei a chorar (e possivelmente até chorei) em quato momentos diferentes – não me lembro de ter feito isso em 2002. O Espetacular Homem Aranha foi definitivamente mais emocionalmente intenso do que seu antecessor. No geral, tenho que dizer que este foi um filme melhor.

Como é o caso com a maioria dos filmes de super-heróis, há uma abundância de questões políticas e sociais sobre as quais poderíamos falar. A investigação científica é usada e abusada para tentar curar as pessoas de doenças. A evolução das espécies é apresentada como verdade, com o homem tendo a necessidade de realmente evoluir mais para se tornar tão forte e virulento como os animais. Os temas de vingança e justiça também estão presentes. E, há ainda a questão sobre se devemos manter as promessas ou se quebrá-las é melhor. Definitivamente, há uma abundância de boas discussões que você pode travar com os seus filhos, mesmo que considere apenas esses itens.

Mas o melhor tema em O Espetacular Homem Aranha tem a ver com chamado e responsabilidade. No filme, somos re-introduzidos a um Peter Parker que é verdadeiramente uma alma perdida – um órfão, um estranho, um universitário apático, um perdedor. A morte de seus pais é mais tarde agravada pela morte do seu tio Ben. A morte do seu tio é a última gota, transformando a raiva internizada de Peter em fúria e vingança. Seus superpoderes recém-descobertos lhe dão agora a oportunidade de lutar com os valentões e caçar o homem que matou o seu tio. É somente quando salva um garoto (que é um retrato dele mesmo) que Peter abraça a sua vocação de salvar e proteger as pessoas do mal deste mundo.

A cena fundamental no filme é quando Peter decide que precisa ir atrás do mutante Lizard, para essencialmente salvar todos os cidadãos da cidade de Nova Iorque. Enquanto nos braços da sua namorada Gwen, ela lhe diz: “Isso não é seu trabalho!” (derrotar Lizard). Peter apresenta-lhe uma pergunta retórica, como resposta: “E se for?”. Peter agora possui o forte senso de chamado e responsabilidade que seu tio Ben tentou ensinar-lhe antes de morrer. Num mundo onde a maioria das pessoas pensa “isso não é meu trabalho”, Peter sabia que era seu trabalho salvar outros da morte e destruição certa. [A propósito, mesmo o pai de Gwen, um capitão da polícia de Nova Iorque, tenta convencer Peter que isso não era trabalho do Homem Aranha. Felizmente, Peter não deu ouvidos a ele também!]

Dessa forma, temos uma figura de Cristo em O Espetacular Homem Aranha. Jesus sabia qual era o seu trabalho, o seu chamado e a sua responsabilidade. Ele abraçou isso de maneira completa – reconhecendo e entendendo a violência, dor e vergonha. E, como Salvador do seu povo na cruz, ele completou o seu trabalho perfeitamente. Ninguém mais poderia ter feito o seu trabalho em favor da humanidade!

Mas temos no filme O Espetacular Homem Aranha uma figura do cristão também. Todos os cristãos são chamados a serem usados por Deus para salvar aqueles que estão perdidos e sob o controle do Reino das Trevas. É tentador pensar que essa é a obra de cristãos “super heróis” – pastores, evangelistas, missionários, autores, etc. Mas esses ministros do evangelho em tempo integral não são os únicos que foram chamados para o trabalho de compartilhar o único evangelho que livra do mal. Todo crente deve abraçar o seu chamado de salvar o perdido pelo poder do Espírito Santo.
Ora, não recebemos sentidos-aranha, super força-aranha, ou mãos-de-aranha para subir em paredes. Felizmente, recebemos muito mais, dons muito melhores – os dons do Espírito e a amardura de Deus! Essas ferramentas poderosas dadas pelo Espírito não devem ser usadas para ganho egoísta ou apenas empunhadas para evitar problemas. Como crentes, as palavras terríveis de Gwen (“Isso não é seu trabalho!”) não devem flutuar em nossa cabeça. É o nosso trabalho! Fomos todos chamados à ação! O mal está à solta o tempo todo, e devemos permanecer firmes contra ele. Louvado seja Deus, que nos equipa e é gracioso para nos usar para destruir as obras de Satanás e avançar o Reino de Deus!
 
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – julho de 2012.
Fonte: http://monergismo.com