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sexta-feira, 30 de março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012



Raridade na música evangélica contemporânea. Adoração simples; centrada em Cristo; sem adereços, coreografias, danças, estrelismo, etc.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A aplicação da Palavra


“…ele vos guiará a toda verdade…” 
(João 16:13)

Abraham Kuyper*

As Sagradas Escrituras são um mistério maravilhoso, que se destina a satisfazer as necessidades e conflitos de todas as épocas, nações e santos. Quando a preparava, Ele previu essas épocas, nações e santos e, com um olho para suas necessidades, Ele a planejou e organizou tal como é hoje oferecida a nós. Somente então as Sagradas Escrituras alcançarão o alvo em vista, quando em cada época, nação, igreja e indivíduo, ela for aplicada de tal maneira que todo santo receba, por fim, seja qual for a porção reservada para ele nas Escrituras. Portanto, essa obra de aplicação pertence ao Espírito Santo somente, pois ele conhece a relação que as Escrituras devem suprir por fim a cada um dos eleitos de Deus.

Quanto à maneira na qual o trabalho é realizado, é direta ou indireta.
A aplicação indireta vem geralmente mediante o ministério, que alcança seu fim mais elevado quando, de pé em frente de sua congregação, o ministro diz: “Esta é a mensagem da Palavra que nesta ocasião o Espírito Santo tem para vocês”. Uma alegação sublime, de fato, somente alcançada quando alguém vive tão profundamente na Palavra quanto na igreja. Além disso, há também uma aplicação da Palavra dada pela palavra falada ou escrita de um irmão, que, algumas vezes, é tão eficaz quanto um longo sermão. A leitura atenta e tranquila de alguma exposição da verdade algumas vezes perturba a alma mais eficazmente do que um culto numa casa de oração.

A aplicação direta da Palavra o Espírito Santo efetua pala leitura das Escrituras ou por recordação de passagens. Então o Espírito Santo traz à lembrança palavras que nos afetam profundamente pelo seu poder singular. Embora o mundo sorria e mesmo os irmãos confessem ignorância com respeito a ela, é nossa convicção de que a aplicação especial desse momento foi para nós, e não para eles, e que em nossa alma o Espírito Santo realizou uma obra peculiar para si mesmo.

*Pastor e teólogo da Igreja Reformada Holandesa, um dos maiores pensadores calvinistas de todos os tempos. Serviu ao Senhor em diversas áreas do conhecimento humano, entre elas, foi primeiro ministro da Holanda. Trecho extraído do clássico “A Obra do Espírito Santo”, capítulo “O Mistério da Palavra”, Ed. Cultura Cristã.



terça-feira, 20 de março de 2012

O antigo e o novo Evangelho

Mark Driscoll*

Quando nosso alvo passa a ser a inovação, ao invés da fidelidade, inevitavelmente nos transformamos, basicamente, em um novo tipo de herético que consegue acomodar Deus e seu Evangelho até o ponto em que, como disse Paulo aos Coríntios, teremos outro Evangelho e um Jesus diferente. Vivemos numa época cada vez mais voltada para a espiritualidade, mas o povo de Deus não deve, de modo algum, achar que isto seja uma indicação de que os perdidos que acreditam na Fada Azul estejam um pouco mais próximos do Deus verdadeiro do que os ateus assumidos da geração anterior estiveram. Por isso, sempre que trabalharmos entre culturas que valorizam as novas rendências, não devemos nos esquecer de que o reino valoriza muito mais as eternas verdades do pecado, do arrependimento e da fé, que levam à boas obras.

*Um dos mais influentes calvinistas da atualidade. Pastor da Mars Hill Church, uma das igrejas que mais crescem na América. Extraído do livro “Reformissão” da Editora Tempo de Colheita.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A luz do Espírito


É Ele (o Espírito Santo) que nos ilumina com a Sua luz para nos fazer entender as grandezas da bondade de Deus, que em Jesus Cristo possuímos. Tão importante é o Seu ministério que com justiça podemos dizer que Ele é a chave com a qual são abertos para nós os tesouros do reino celestial, e que a Sua iluminação são os olhos do nosso entendimento, que nos habilitam a contemplar os mencionados tesouros. Por essa causa Ele é agora chamado Penhor e Selo, visto que sela em nosso coração a certeza das promessas. Como também agora Ele é chamado mestre da verdade, autor da luz, fonte de sabedoria, conhecimento e discernimento.
(João Calvino)

sábado, 10 de março de 2012

O conhecimento de Deus


Charles Haddon Spurgeon*

Já foi dito por alguém que "o estudo adequado da humanidade é o próprio homem". Não me oponho à idéia, mas creio ser igualmente verdadeiro que o estudo correto do eleito de Deus é Deus; o estudo apropriado ao cristão é a divindade. A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que possa prender a atenção de um filho de Deus é o nome, a natureza, a pessoa, a obra, as ações e a existência do grande Deus, a quem chama Pai. 

Nada é melhor para o desenvolvimento da mente que contemplar a divindade. Trata-se de um assunto tão vasto, que todos os nossos pensamentos se perdem em sua imensidão; tão profundo que nosso orgulho desaparece em sua infinitude. Podemos compreender e aprender muitos outros temas, derivando deles certa satisfação pessoal e pensando enquanto seguimos nosso caminho: "Olhe, sou sábio". Mas quando chegamos a esta ciência superior e descobrimos que nosso fio de prumo não consegue sondar sua profundidade e nossos olhos de águia não podem ver sua altura, nos afastamos pensando que o homem vaidoso pode ser sábio, mas não passa de um potro selvagem, exclamando então solenemente: "Nasci ontem e nada sei". Nenhum tema contemplativo tende a humilhar mais a mente que os pensamentos sobre Deus... 

Ao mesmo tempo, porém, que este assunto humilha a mente, também a expande. Aquele que pensa com freqüência em Deus terá a mente mais aberta que alguém que apenas caminha penosamente por este estreito globo. [...] O melhor estudo para expandir a alma é a ciência de Cristo, e este crucificado, e o conhecimento da divindade na gloriosa trindade. Nada alargará mais o intelecto, nada expandirá mais a alma do homem que a investigação dedicada, cuidadosa e contínua do grande tema da divindade. 

Ao mesmo tempo que humilha e expande, este assunto é eminentemente consolador. Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para todas as tristezas, e na influência do Espírito Santo, alívio para todas as mágoas. Você quer esquecer sua tristeza? Quer livrar-se de seus cuidados? Então, vá, atire-se no mais profundo mar da divindade; perca-se na sua imensidão, e sairá dele completamente descansado, reanimado e revigorado. Não conheço coisa que possa confortar mais a alma, acalmar as ondas da tristeza e da mágoa, pacificar os ventos da provação que a meditação piedosa a respeito da divindade.

*Introdução de um sermão pregado em 7 de janeiro de 1855, quando o Príncipe dos Pregadores, Spurgeon tinha 20 anos de idade.

terça-feira, 6 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

Julgado pelos frutos


C. H. Spurgeon

Apontando para a Bíblia, um padre católico-romano, na Bélgica, censurou uma mulher e o filho por lerem aquele “mau livro”. Ao que ela respondeu: “Sr. Padre, um tempo atrás meu irmão era um preguiçoso, um jogador, um beberrão e fazia tanto barulho em casa, que ninguém podia ficar lá. Desde que começou a ler a Bíblia, ele trabalh com empenho, deixou de freqüentar bares e jogar cartas, traz dinheiro para sua podbre e velha mãe e nossa vida em casa é tranqüila e agradável. Como é possível, que um livro mau produza frutos tão bons?”