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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oração e Evangelho - parte 1


Tim Keller
(Pastor da Reedemer Presbyterian Church em Nova York)
Princípios
 
Uma das coisas mais básicas que o Evangelho faz é mudar a oração de simples petição para comunhão e a adoração da Sua glória. Gálatas 4:6-7 ensina-nos que, quando acreditamos no Evangelho, não só nos tornamos filhos de Deus legalmente, mas nós recebemos o Espírito, a fim de nos tornamos filhos. O Espírito leva-nos a dirigir nossa voz apaixonadamente a Deus como nosso tenro e amado Pai.. O Espírito chama Abba '(4:7). No versículo próximo, Paulo refere-se a esta experiência como "conhecer Deus" (4:8). Nós não só acreditamos e sabemos que Deus é santo e amoroso, mas nós realmente experimentamos contacto com o seu amor e sua santidade numa comunhão pessoal com ele.

Ninguém tem um profundo conhecimento sobre o evangelho e a oração do que Jonathan Edwards. . Edwards concluiu que a mais essencial diferença entre um cristão e um moralista é que é um cristão obedece a Deus se deleitando naquilo que Ele é. O evangelho significa que não estamos obedecendo Deus para conseguir alguma coisa, mas para dar-Lhe prazer, porque vemos o seu valor e beleza. . Por isso, o cristão é capaz de tirar o poder da contemplação de Deus. Só podemos chegar e pedir coisas-petição.. Sem o evangelho, não podem conceber um Deus que é santo, mas sempre será, intimidatório e só pode ser abordado com petições se formos muito bons. Ou nós, talvez, podemos conceber um Deus que é essencialmente amoroso e responde a todos positivamente. Para a primeira abordagem "Deus" é assustador; o segundo é aproximar-se Dele não é algo significativo. Assim, sem o evangelho, não há possibilidade de paixão e deleite de louvar a Deus ao chegarmos junto Dele.

Fonte: http://timkelleremportugues.blogspot.com.br/

domingo, 25 de novembro de 2012

A potencialização do mal

Coringa em Batman “The Dark Knight”

“A cocaína potencializou o mal em nós”. Foi assim que um integrante de uma famosa banda de rock dos anos 80 explicou o motivo pelo qual o grupo acabou. A imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras (Gl 5: 19-21) e outras coisas parecidas com estas já estavam neles, faziam parte de suas vidas. Eram naturais a eles. O que a droga fez foi potencializar esses sentimentos e as suas ações, chegando ao ponto de não conseguirem mais estar juntos.

O fato de sermos cristãos não nos livrou de fazermos o mal. Por isso mesmo devemos ter o cuidado de não alimentar, dar força e vigor ao mal que habita em nós (Rm 7: 20). Potencializamos o mal quando falamos o que não devemos falar, vemos o que não devemos ver, ouvimos o que não devemos ouvir, tocamos o que não devemos tocar, ingerimos o que não devemos ingerir… Quem alimenta o mal acaba se distanciando mais e mais de Deus e por conseqüência morre.

Infelizmente o nosso corpo físico vai procurar sempre expressar a vontade de um coração ainda corrompido pelo pecado (Bíblia de Genebra, nota Rm 8: 13). Contudo, recebemos uma orientação importante de como fazer morrer os desejos maus da carne e assim evitar nossa própria morte: Deixar o Espírito Santo, que também está em nós, guiar nossas vidas Àquele que é a fonte da vida (Pv  14: 27).

Do seu pastor que sempre ora por você,
Rev. Jonas

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

A velha vida e a nova vida

Horatius Bonar, O Caminho de Deus para a Santidade, Ed. EP 

O homem de quem a velha vida se extinguiu, é em quem a nova vida se implantou, é ainda a mesma pessoa. O mesmo ser que uma vez esteve "debaixo da lei" esta agora "debaixo da graça". Seus traços fisionômicos e seus membros físicos ainda são os mesmos; seu intelecto, imaginação, capacidades e responsabilidades são ainda os mesmos. Contudo, as coisas antigas passaram, e tudo se fez novo. O velho homem está morto; o novo homem passou a viver. Não significa meramente que a velha vida tenha sido retocada e feita mais agradável, com os defeitos corrigidos, com as rugas alisadas, com alguma elegância a realçar aqui e ali. Não é uma coluna quebrada e depois reparada, nem uma pintura com uma mancha removida, nem uma inscrição incompleta preenchida, nem a caiação de um templo sujo, é muito mais que tudo isso. Do contrário Deus não a teria denominado de nova criação, nem o Senhor Jesus teria afirmado com tremenda explicitude, como ele o faz em seu colóquio com Nicodemus, a lei divina de execução e inclusão no reino de Deus (Jo 3:3). Entretanto, em nossos dias quase não se crê que "o que é nascido da carne é carne; o que nascido do Espirito é espirito" (Jo 3:6).

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A Iniquidade das Coisas Santas



por 
Charles Haddon Spurgeon


“E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniqüidade concernente às coisas santas que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas coisas santas; sempre estará sobre a testa de Arão, para que eles sejam aceitos perante o SENHOR” 
(Êxodo 28:38) 

Que véu é levantado por estas palavras, e que revelação! Será humilhante, mas proveitoso para nós, fazer uma pausa por alguns instantes e observar este triste espetáculo. As iniquidades da nossa adoração pública: sua hipocrisia, formalidade, indiferença, irreverência, inconstância de coração, e o esquecimento da parte de Deus - que boa medida nós termos aí! Nosso serviço para o Senhor, sua ambição, egoísmo, descuido, desleixo, descrença - quanta mácula! Nossa devoção particular, sua debilidade, frieza, negligência, sonolência, e vaidade - que monte de terra improdutiva! Se olhássemos mais cuidadosamente, perceberíamos que esta iniquidade é muito maior do que aparenta ser à primeira vista. Dr. Payson, escrevendo a seu irmão, diz, “Minha paróquia, assim como meu coração, muito se assemelha ao jardim de um preguiçoso; e o que é pior, acho que grande parte dos meus desejos para a melhoria de ambos, procedem ou do orgulho e vaidade, ou da indolência. Vejo as
ervas daninhas que cobrem meu jardim, e espiro um ardente desejo de que elas fossem erradicadas. Mas, por que? O que move esse desejo? Talvez eu saia e diga a mim mesmo: ‘que bela ordem mantenho em meu jardim'! Isto é orgulho. Ou pode ser que meus vizinhos olhem por cima do muro e digam: ‘Como seu jardim está florido!' Isto é vaidade . Ou talvez eu deseje a destruição das ervas daninhas porque estou cansado de arrancá-las. Isto é indolência .” De modo que, mesmo nossos desejos de santidade podem estar contaminados por motivos vis. Os vermes se escondem sob os gramados mais verdejantes; não precisamos observar por muito tempo para descobri-los. Que encorajador é o pensamento de que, quando o Sumo Sacerdote suportou a iniquidade das coisas santas, ele colocou em sua testa as palavras “SANTIDADE AO SENHOR”: e mesmo assim, enquanto Jesus sustenta nosso pecado, Ele apresenta diante da face do Pai não a nossa santidade, mas a sua própria. Oh! quanta graça por ver o nosso grande Sumo Sacerdote pelos olhos da fé!

Fonte: Morning and Evening (Devocional matutina do dia 08 de Janeiro)
Tradução: Mariza Regina Souza