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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Definição de amor: quando a nossa difere da de Deus


Quando Jesus disse aos discípulos que lhe era necessário morrer, diz o texto sagrado que “Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo dizendo: Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo nenhum acontecerá”. (Mt 16: 21-23).

Pedro acreditava que o maior ato de amor que podia demonstrar seria proteger Jesus de qualquer mal. Jesus sabia, e o Pai sabia, que o maior ato de amor a ser praticado seria a morte de Jesus.

Mesmo se Pedro estivesse simplesmente tentando proteger a Cristo, Jesus era sábio o bastante para ver através das palavras agradáveis a maior tentação. A tentação de abandonar o plano de Deus em favor de alguma coisa mais fácil; a tentação de fazer o que parece bom e não causa dor.

Frequentemente, nossa definição de amor difere da de Deus. De acordo com a nossa definição, ninguém deveria sofrer. Mesmo que o maior ato de amor tenha envolvido um sofrimento tremendo. O sofrimento de Cristo não foi semelhante a qualquer sofrimento que possamos experimentar.

Precisamos tirar uma lição disso. Muito do sofrimento que detestamos enfrentar pode ser, de fato, a opção mais amorosa. O salmista escreveu “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119: 21).

Extraído do livro “Teus Planos, Senhor Não Fazem Sentido”.


domingo, 21 de novembro de 2010

O que perdão não é

Pr. Mark Driscoll

Alguns de vocês terão resistência para perdoar então me deixe tentar desarmar essa resistência dizendo para você o que não é perdão. Porque eu acredito que muitos cristãos não compreendem corretamente o que é e o que não é.

Perdão não é:

1. Aprovar ou diminuir o pecado. Não é dizer: Está tudo bem. Ninguém é perfeito. Todos cometemos erros… Ou ‘Não tem problema. Coisas piores já aconteceram’. Não! É um grande problema, sim! O problema é tão grande que Deus morreus por causa disso. Então não desonre a cruz de Jesus e não aprove ou diminua a importância de algo que requereu a morte de Deus.

2. Perdão não é permitir o pecado. Você pode perdoar alguém sem dar permissão para o pecado e participando do pecado. Você pode ter um amigo ou parente que é um viciado, por exemplo. Você pode perdoá-lo sem dar permissão para o pecado. Perdoar não é dar permissão. Perdão pode até incluir confronto e repreensão.

3. Perdão não é negar o erro. ‘Não aconteceu. Eu esqueci que isso aconteceu. Eu sigo em frente. Eu finjo que não aconteceu. Eu não deixo que me afete’. Isso não é verdade. Não é negar que o erro aconteceu. Perdão não é negar que pecaram contra você.

4. Perdão não é esperar por um pedido de perdão. ‘Eu vou perdoá-lo assim que ele pedir perdão’. Sinto muito te desapontar, mas alguns nunca vão pedir perdão. Algumas pessoas vão continuar no seu caminho de destruição, rebeldia e tolice. Algumas pessoas vão ser teimosas, religiosas e cheias de justiça própria. E eles nunca vão confessar ou admitir. Algumas pessoas vão se mudar e você nunca mais irá vê-las novamente. Algumas pessoas vão morrer antes de articularem arrependimento. Então você perdoa antes deles pedirem perdão.

5. Pedoar não é esquecer. Esse é um dos grandes mitos da vida cristã. ‘Vamos perdoar e esquecer!’. Não vamos não! Você não pode perdoar e esquecer. Você não pode! Se você foi estuprado, molestado, abandonado, agredido, abusado, enganado, traído, mentiram a seu respeito… Esquecer? Você não pode esquecer. É impossível. E alguns vão recorrer ao livro de Jeremias, onde se diz que “Deus não se lembrará mais dos pecados deles”. E drião: ‘Viu? Deus não se lembra mais dos nossos pecados’. E deixa eu te dizer uma coisa: Deus se lembra sim dos nossos pecados. Ele é onisciente. Ele se lembra de tudo. Ele não se esquece de nada. Ele sabe de tudo. O que significa que ‘Deus não se lembra dos seus pecados’? Significa que Deus escolhe não interagir conosco baseado no que nós fizemos. Mas Ele decidiu interagir conosco baseado no que Cristo fez. Significa que Ele escolhe nos ver como novas criaturas e Ele decide trabalhar para um novo futuro. Significa que a mente de Deus em relação a nós não está ligada a todos os pecados que nós cometemos. Mas todo o trabalho que Jesus fez para nós, em nós e pela graça, fará através de nós. Mas não é como se Deus não tivesse ideia do que você fez ontem. Eu eu vejo, em aconselhamento, que as vezes uma pessoa pecou contra a outra e ela diz ‘você não deveria nem se lembra disso’. É impossível! Em uma situação recentemente eu disse para o marido: ‘você dormiu com a melhor amiga dela’. Ela não vai esquecer isso. Nunca. Ela pode escolher não interagir com você com base nisso, ela pode escolher te perdoar. Mas ela nunca vai esquecer que isso aconteceu.

6. Perdoar não é parar de sentir a dor. Se o porque ainda dói não significa que você falhou em perdoar. Alguns de vocês sofreram coisas terríveis. Coisas terríveis. Com toda sinceridade eu sinto muito. E seria tão cruel dizer: ‘Se você perdoou aquela pessoa não deveria doer mais’. Sabe agente não vê na Bíblia que todas as nossas lágrimas serão enxugadas antes da ressurreição dos mortos e a revelação do reino. Ainda dói. Está tudo bem se isso ainda te encomoda.

7. Perdão não acontece só uma vez. Não é que você perdoa uma vez e acabou. As vez eles continuam pecando entãi você precisa continuar perdoando. Ou as vezes você perdoa e em momentos emocionais parece que o pecado é novo. As vezes o perdão é algo que é necessário regularmente.

8. Perdão não é negligenciar a justiça. Você pode perdoar uma pessoa mas chamar a polícia para prendê-lo. Você pode perdoar uma pessoa mas testemunhar contra ela no tribunal. E a pessoa pode dizer: ‘Eu achei que você havia me perdoado’. ‘Eu perdoei’. ‘Mas você cometeu um crime’. ‘Então… essas são as conseqüências’. Não é negligenciar a justiça. Você pode perdoar e buscar a justiça.

9. Perdão não é confiar. ‘Meu pai me molestou mas pediu perdão. Será que ele pode cuidar dos meus filhos?’. Resposta: de jeito nenhum! ‘Meu marido ou namorado me bateu, mas pediu perdão. Devemos continuar nossa relação?’ De jeito nenhum! Veja só: aconfiança é construída devagar, mas é perdida rapidamente. Para você que são ingênuos e se deixam levar. Confiança deve ser dada devagar e perdida rapidamente. Alguns de você dão todo o seu coração e nunca tomam de volta. Dê seu coração devagar e se alguém pecar contra você seriamente a confiança deve ser reconstruída com o tempo. Algumas pessoas podem receber confiança com o tempo com frutos e arrependimento depois de terem buscado ajuda. Algumas pessoas não merecem confiança novamente simplesmente porque o risco é grande demais. Nós precisamos ser excessivamente cuidadosos com e em quem confiamos.

10. Perdão não é reconciliação. Não é que você são amigos e que andam juntos. E que vocês estão próximos e que tudo está normal. Não mesmo. É necessário que uma pessoa se arrependa. É necessário que uma pessoa perdoe. São necessárias duas pessoas para que haja reconciliação. Então é por isso que Paulo diz: “Se depender de você, tenha paz com todos”. É isso que ele diz: ‘Faça o seu melhor, mas você não pode ter paz com todos’. Mas se não der certo, tenha a certeza de que a culpa é deles e não sua. São necessárias duas pessoas para a reconciliação. É por iso que eu tenho uma amiga que está passando por um dovórcio porque ela reconhece o seu pecado, mas o marido é que é o verdadeiro problema. Ela diz ‘eu te amo’, ‘eu te perdoo’. ‘Se você se encontrar com os conselheiros, se você se submeter às autoridades da igreja’, ‘Eu estendo a minha mão para você e nós podemos nos reconciliar e nós podemos salvar esse casamento’. E ele está dizendo ‘não!’. ‘Eu não acho que fiz aldo errado’. ‘Eu não acho que preciso ouvir o pastor’, ‘Eu não preciso me encontrar com os conselheiros’. Eu não preciso ouvir ninguém. A culpa é sua!’. Não haverá reconciliação. Arrependimento se faz com um. Perdão se faz com um. Reconciliação se faz com dois.

O que perdão não é - Pr. Mark Driscoll

domingo, 7 de novembro de 2010

A POTENCIALIZAÇÃO DO MAL



O Coringa, em Batman - The Darks of Night

“A cocaína potencializou o mal em nós”. Foi assim que recentemente um dos integrantes de uma famosa banda de rock dos anos 80 explicou o motivo pelo qual o grupo acabou. A imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras (Gl 5:19-21) e outras coisas parecidas com estas já estavam neles, faziam parte de suas vidas. Eram naturais a eles. O que a droga fez foi potencializar esses sentimentos e as ações, chegando ao ponto de não conseguirem mais ficar juntos.

O fato de sermos cristãos não nos livrou de fazermos o mal. Por isso mesmo devemos ter o cuidado de não alimentar, dar força e vigor ao mal que habita em nós (Rm 7:20). Potencializamos o mal quando falamos o que não devemos falar, vemos o que não devemos ver, ouvimos o que não devemos ouvir, tocamos onde não devemos tocar, ingerimos o que não devemos ingerir… Quem alimenta o mal acaba se distanciando mais e mais de Deus e por consequência morre.

Infelizmente o nosso corpo físico vai procurar sempre expressar a vontade de um coração ainda corrompido pelo pecado (Bíblia de Genebra, nota Rm 8:13). Contudo, recebemos uma orientação importante de como fazer morrer os desejos maus da carne e assim evitar nossa própria morte: Deixar o Espírito Santo, que também está em nós, guiar nossas vidas Àquele que é a fonte da vida (Pv 14:27).

Do seu pastor que sempre ora por você,
Rev. Jonas