Quando Jesus disse aos discípulos que lhe era necessário morrer, diz o texto sagrado que “Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo dizendo: Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo nenhum acontecerá”. (Mt 16: 21-23).
Pedro acreditava que o maior ato de amor que podia demonstrar seria proteger Jesus de qualquer mal. Jesus sabia, e o Pai sabia, que o maior ato de amor a ser praticado seria a morte de Jesus.
Mesmo se Pedro estivesse simplesmente tentando proteger a Cristo, Jesus era sábio o bastante para ver através das palavras agradáveis a maior tentação. A tentação de abandonar o plano de Deus em favor de alguma coisa mais fácil; a tentação de fazer o que parece bom e não causa dor.
Frequentemente, nossa definição de amor difere da de Deus. De acordo com a nossa definição, ninguém deveria sofrer. Mesmo que o maior ato de amor tenha envolvido um sofrimento tremendo. O sofrimento de Cristo não foi semelhante a qualquer sofrimento que possamos experimentar.
Precisamos tirar uma lição disso. Muito do sofrimento que detestamos enfrentar pode ser, de fato, a opção mais amorosa. O salmista escreveu “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119: 21).
Extraído do livro “Teus Planos, Senhor Não Fazem Sentido”.
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