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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sobre o dar


C. S. Lewis | Mero Cristianismo

Na passagem em que o Novo Testamento fala que todos devemos trabalhar, ele menciona que um dos motivos para tanto é que ‘se tenha algo para dar aos necessitados’. A caridade é uma parte essencial da moralidade cristã; na assustadora parábola das ovelhas e dos bodes, esse parece ser o ponto em que tudo se transforma. Certas pessoas dizem que a caridade deveria ser desnecessária e que, em vez de dar aos pobres, deveríamos lutar por uma sociedade em que não houvesse pobres. Elas podem até estar certas em dizer que nós precisamos lutar por uma sociedade assim. Mas se uma pessoa acha que nesse meio tempo ela pode parar de ajudar os necessitados, então ela se afastou e está bem longe da moralidade cristã. Eu não acredito que seja possível estabelecer o que devemos dar em termos quantitativos. Temo que a única regra segura seja dar mais do que sobra. Em outras palavras, se as nossas despesas com conforto, luxos e diversão são equivalentes ao padrão comum entre os que ganham o mesmo tanto que nós, provavelmente estamos dando muito pouco. Se as nossas doações não nos causarem aperto ou embaraço, devo dizer que elas são demasiado pequenas. Para muitos de nós, o grande obstáculo à caridade não está nos luxos da vida ou no desejo por mais dinheiro, mas no medo – medo da insegurança. Precisamos reconhecê-lo muitas vezes como uma tentação. Diversas vezes é o nosso orgulho que impede nossa caridade; somos tentados a gastar mais do que deveríamos nas formas exibicionistas de generosidade e menos do que deveríamos com aquelas pessoas que realmente precisam de nossa ajuda.


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