Quando você pensa em adoração, não pense apenas nos cultos. Essa é uma grave limitação que não se encontra na Bíblia. Toda a vida deve ser adoração, como Paulo o disse: “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Romanos 12:1). Toda a vida se realiza por meio do corpo. Este deve ser apresentado a Deus como nosso “culto racional”. Isso inclui todas as ações.
Por exemplo, quanto ao sexo. Paulo diz que o corpo é um templo, ou seja, um lugar de adoração (1 Co 6:18-20). O corpo é um lugar para nos encontrarmos com Deus, e não com prostitutas. Isso não significa que o sexo é pecaminoso. Significa que o sexo é precioso. O sexo é muito precioso e não deve ser barateado. Deus tenciona que o coloquemos em um lugar bastante seguro e sagrado – o casamento. Neste lugar, o sexo se torna a expressão do amor entre Cristo e a Igreja. Revela a glória da intimidade do amor de Deus por seu povo. Torna-se adoração. “Glorificai a Deus no vosso corpo”.
E não fazer sexo fora do casamento demonstra a preciosidade daquilo que ele representa. Portanto, a castidade é adoração. A continência magnifica a Cristo acima do sexo. E praticar a sexualidade amorosa no casamento exalta a Cristo como o grande amado de sua noiva, a igreja (Ef 5:25-30).
Extraído do livro “Provai e Vede” de John Piper.
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