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sábado, 23 de abril de 2011

6 princípios bíblicos para adoração


Mark Driscoll

O Novo Testamento é claro em dizer que o povo de Deus se reunia regularmente para adoração corporativa. Isto é evidente pelo uso freqüente da palavra grega ekklesia, que significa simplesmente a assembléida do povo de Deus reunida.

“O culto é uma resposta corporativa a Deus, não apenas uma resposta individual.”

Do mesmo modo, Hebreus 10:24-25 ordena: “E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros" Quando o povo de Deus se reúnem para adoração, os líderes da igreja devem cuidar de se alinhar com seis princípios bíblicos para a adoração.

1. A adoração corporativa deve ser centrada em Deus

Adoração não é uma ocasião para ouvirmos sermões sobre nós mesmos, cantar canções sobre nós mesmos, ou ter como propósito central criar uma maneira de nos fazer sentir felizes e inspirados. Uma vez que somos propensos a adorar a nós mesmos como ídolos, a adoração corporativa é uma ocasião importante para redirecionar a nossa adoração de volta para a Deus.

2. A adoração corporativa deve ser inteligível

Isto significa que não somente o culto deve ser conduzido numa língua conhecida dos ouvintes, mas também que os termos técnicos doutrinários devem explicar de forma compreensiva o que diz e o que se canta pra que todos compreendam. Isto também significa que o pastor não deve simplesmente tratar de impressionar a congregação com o seu vasto conhecimento dos termos em grego e hebraico, mas como João Calvino e outros reformadores argumentaram, por amor ao seu povo, ele deve falar com eles de forma clara. O pastor deve fazer com que as pessoas se impressionem com Jesus Cristo não com ele próprio.

3. A adoração corporativa deve ser sensível aos que buscam

Porque existem não crentes presentes nas reuniões de adoração, os que dirigem as reuniões devem ser hospitaleiros com os não crentes. Por isso o pregador deve apresentar o Evangelho aos não crentes explicando porque as reuniões da igreja tem alguns elementos como a comunhão (Santa Ceia) ou cânticos, e explicar os termos cristãos de uma maneira clara, que permita ao não crente entender o que a Bíblia diz. Isso não quer dizer que o culto deve ser voltado para os visitantes, e essencialmente concebido como um comício evangelístico, mas um esforço sincero deve ser feito para ajudar aos não crentes a compreenderem e experimentarem o evangelho”.

4. A adoração corporativa não deve ser egoísta

Se alguém quer expressar sua resposta pessoal a Deus de uma forma que chama a atenção indevida das outras pessoas e os distrai da adoração a Deus, eles devem fazer esse tipo de coisa em casa, em privado. A reunião na igreja é uma resposta corporativa a Deus, não apenas uma resposta individual. E na adoração, Deus dá a seu povo a verdade, o amor, a esperança, e assim por diante, e quem distrair os demais de receberem o que Deus têm para eles e se centrar em Deus, devem ser repreendidos, para serem maduros e aprenderem a considerar os demais como mais importante que a si próprio, como diz a Escritura.

5. A adoração corporativa deve ser ordeira

Embora a Bíblia não prescreva ou descreva qualquer ordem litúrgica da adoração da igreja, é importante que essas reuniões ocorram e sejam preparadas antecipadamente, suficientemente para serem úteis e que não frustre e distraia os fiéis. Mesmo que a igreja não seja perfeita, nós devemos fazer com que nossas reuniões de adoração tenham uma impressionante organização, evitando músicos que não conseguem manter o rítmo; cantores que não podem cantar; alto-falantes que falham contínuamente com pausas incômodas, porque seus operadores nada conhecem do que está acontecendo ao lado; pessoas falando em línguas e profetizando fora do tempo; porque a Bíblia proíbe todas essas coisas que distraem as pessoas de serem capazes de se concentrarem em Deus e falsamente apresentarem uma adoração caótica a Ele.

6. A adoração corporativa deve ser missional

Os seres humanos são, como imagem de Deus, portadores e responsáveis pela cultura, como receptores e intépretes. Por isso, não têm sentido que os cristãos ignorem a cultura ao assumir que o Cristianismo é em si, uma cultura que existe completamente separada das outras culturas dentro de onde a Igreja existe. Para ser missional, uma reunião da igreja tem que se adequar a cultura em vez de ser uma sub-cultura importada de outro tempo ou lugar. Isso não significa que as tradições mais antigas (por exemplo, os hinos, os credos) não devem ser mais usados, pois, os utilizando, eles contribuem para ensinar ao fiéis a adoração a Deus, ao invés de se tornar uma forma datada e antiga de adoração, que não é o melhor para a igreja. Ainda assim, isso deve ser feito com muita reflexão teológica de modo a não transformar a expressão artística e a música em ídolos.

Recordando os elementos da adoração

Quando o povo de Deus se reúne, os líderes da igreja também são obrigados a garantir que o que a Bíblia ordena sobre o que fazer no culto e como ele deve ser realizado. Há certos elementos que a Escritura estabelece para adoração na igreja. Alguns teólogos se referem a essas normas, como os elementos da adoração corporativa, e que são os seguintes:

  1. Pregação (2 Timóteo 4:2)
  2. Os Sacramentos do Batismo e da Ceia do Senhor (Mateus 28:19, 1 Coríntios 11:17-34)
  3. A oração (1 Timóteo 2:1)
  4. A leitura Bíblica (1 Timóteo 4:13)
  5. Contribuição Financeira (2 Coríntios 8-9)
  6. Canto e música (Colossenses 3:16)

Deus em sua sabedoria nos tem dado princípios claros e práticos para guiar a adoração do seu povo.

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