quinta-feira, 26 de abril de 2012
Velho homem / Novo homem
O homem de quem a velha vida se extinguiu, e em quem a nova vida se implantou, é ainda a mesma pessoa. O mesmo ser que uma vez esteve "debaixo da lei" está agora "debaixo da graça". Seus traços fisionômicos e seus membros físicos ainda são os mesmos; seu intelecto, imaginação, capacidades e responsabilidades são ainda os mesmos. Contudo, as coisas antigas passaram, e tudo se fez novo. O velho homem está morto; o novo homem passou a viver. Não significa meramente que a velha vida tenha sido retocada e feita mais agradável, com os defeitos corrigidos, com as rugas alisadas, com alguma elegância a realçar aqui e ali. Não é uma coluna quebrada e depois reparada, nem uma pintura com uma mancha removida, nem uma inscrição incompleta preenchida, nem a caiação de um templo sujo. É muito mais que tudo isso. Do contrário Deus não a teria denominado de nova criação, nem o Senhor Jesus teria afirmado com tremenda explicitude, como ele o faz em seu colóquio com Nicodemus, a lei divina de execução e inclusão no reino de Deus (Jo 3:3). Entretanto, em nossos dias quase não se crê que "o que é nascido da carne é carne; o que nascido do Espirito é espirito" (Jo 3:6).
Horatius Bonar, O Caminho de Deus para a Santidade, EP)
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