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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sobre o último dia de um ano

por James Meikle

(esse artigo foi escrito originalmente no dia 31 de dezembro de 1758)

O tempo é medido, e ele é semelhante em ambas extremidades; começa com um dia, e terminará com um dia. Por isso “tarde e manhã” foram usadas para expressar o primeiro dia, assim como o julgamento universal é chamado de o último dia. A Eternidade é a fonte de água da qual ele surge, e a enchente para qual ele deságua. A mais longa duração do tempo é curta, e seu maior prolongamento chega ao final. Um dado momento mal é conhecido, e já se torna passado.

Alguns momentos, que duram um minuto, quando começamos a desfrutar, também já acabaram; deste modo, uma hora voa, um dia se apressar em chegar ao fim e, um ano (assim como esse ano) chega ao seu último dia. Assim, portanto, no final do ano, comerciantes fazem seus balanços financeiros, ajustam seus livros contábeis, e então pergunto a mim mesmo: Que benefício meus dons trouxeram nesses doze meses? Porque, qualquer que seja minha opinião, o tempo não é dos menores dons, e mais um ano foi adicionado à minha conta.

Milhares que vieram ao mundo depois de mim foram chamados à eternidade antes de mim; não é isso uma voz clamando para que eu viva melhor cada momento de minha vida? Aqueles que pouco refletem sobre o tempo são os mesmos que pensam ainda menos na eternidade. Mas se olho para o mundo vindouro, verei a grande importância de cada momento do meu tempo, o qual juntamente com o tempo a mim dado deve preparar-me para o imutável estado eterno.

Ó precioso tempo desperdiçado, que nunca mais terei de volta! Agora esse ano se foi, e nunca retornará; o que, então, fiz para a glória de Deus nesse ano que passou? Ah! ele se foi de mim como o vazio, apesar de ele brilhar nesse momento com muitas misericórdias, como um céu estrelado. Ah! eu disse vazio? Não, pior! Pois enquanto Seu amor e misericórdias brilharam ao meu redor como o Sol do meio-dia, meus pecados cresceram em grande número, como os átomos do Sol!

Esse é o último dia do ano; e como avaliarei cada momento dele? Considerarei como o último dia da minha vida? Nada, a não ser a presunção, me bajula dizendo que viverei mais um dia. Devo considerar cada dia como meu último, pois alguns tiveram seu último dia em dias que pouco temeram que o fosse, como eu pouco temo que esse seja; no melhor dos casos, algum dia logo será meu último, quando talvez essa mesma expectativa perniciosa não terá sido dissipada de minha alma. Portanto, é sábio estar preparado para a morte. Pensar que a morte está longe e que não será surpreendido quando ela vier repentinamente? Sempre a espere, e você não ficará aterrorizado quando ela se aproximar. Assim, devo olhar para cada dia como meu último, de forma que quando meu último dia vier, não seja inesperado, nem me surpreenda despreparado.

Mas, que pesar! Esse ano me concedeu mais espetáculos lamentáveis de pecado que a minha vida inteira. Ouvi o nome divino blasfemado, vi pecados em locais de honra e todas as formas de perversidade cometidas. Ó, por migalhas os homens jogam suas almas fora! E como posso, indiferente, ver o pecado em todos os seus aspectos horrendos e o estrago terrível que causa nas almas imortais!

Mas que a divina providência preserve-me desses objetos de prazer, e que eu, pela graça, não me esqueça do que ouvi e vi! Também a paciência, pertencente a Deus, é notável. Porque quando pensamos em quanta impiedade é cometida em todo o mundo – em público e na vida privada, por grandes e pequenos, em terra e no mar – e ainda, que essa rebelião contra o Céu não começou ontem, mas vem desde a queda de Adão por mais de cinco mil anos, é difícil entender como o mundo ainda não foi entregue às chamas! Mas essa paciência cuja duração é surpreendente, deve afinal dar lugar a justiça, cuja execução será terrível.

Mas enquanto estou meditando em meu tempo fugaz, a meia-noite chega, e já estou em outro ano. Então, adeus para sempre 2011¹! E hei de lembrar-me que, por esse “adeus”, olho minha vida caminhando para seu fim, e que estou avançando para outro estágio, mais perto da eternidade – sem saber se um dia, ou um mês, ou um ano, ou dois, ou mais – serão outorgados a mim.

¹ Adaptação para nossos dias. Para James Meikle (autor) era 1758.
Traduzido por Alex Daher | iPródigo.com | Original aqui
Fone: http://iprodigo.com/traducoes/sobre-o-ultimo-dia-de-um-ano.html



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011


O Natal e o Nome do Menino

The Holy Familyt, Rembrandt


Augustus Nicodemus Lopes

"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).

De acordo com o relato acima do Evangelho de Mateus, o nome de Jesus Cristo foi dado pelo anjo Gabriel quando anunciou seu nascimento a José, desposado com a virgem Maria. Gabriel não somente disse que Maria estava grávida pelo Espírito Santo de Deus como orientou José a chamar o filho de "Jesus".

A razão para este nome, cuja raiz em hebraico significa "salvar," é que aquele menino, filho de Maria e Filho de Deus, haveria de salvar o seu povo dos seus pecados, conforme anunciou o anjo.
Não precisamos ir mais longe do que isso para entender o significado do Natal. Está tudo no nome do Menino. No nome dele, Jesus, temos a razão para seu nascimento, a sua identidade e a missão de sua vida. Em outras palavras, aquilo que o Natal realmente representa.

A razão do seu nascimento é simplesmente esta, que somos pecadores, estamos perdidos, não podemos resolver este problema por nós mesmos e precisamos desesperadamente de um Salvador, alguém que nos livre das consequências passadas, presentes e futuras dos nossos erros. Deus atendeu nossa necessidade escolhendo um homem como nós para ser nosso representante e Salvador, alguém que partilhasse da nossa humanidade e fosse um de nós. Esse homem nasceu há dois mil anos naquela manjedoura da cidade de Belém, num pais remoto, lá no Antigo Oriente. E ganhou o nome de Jesus por este motivo.

Sua missão era assumir nosso lugar como nosso representante diante de Deus e sofrer todas as consequências de nossos pecados, erros, iniqüidade, desvios e desobediências. Em vez de castigar-nos com a morte eterna, como merecemos, Deus faria com que ele a experimentasse em nosso lugar, que ele experimentasse toda dor e sofrimento conseqüentes dos nossos pecados. Essa missão foi revelada logo ao nascer pelo anjo Gabriel ao recitar seu nome a José: Jesus.

Para nos salvar de nossos pecados, ele teria de sofrer e morrer, ser sepultado, ficar sob o domínio da morte e desta forma pagar inteiramente nossa dívida para com Deus. Somente assim poderíamos ser salvos das consequências eternas de nossa desobediência. Mas, para que os benefícios de seu sofrimento e de sua morte pudessem ser transferidos a outros seres humanos, ele não poderia ter pecado ou culpa pois, senão, ao morrer, estaria simplesmente recebendo o salário do seu próprio pecado. Mas, se ele fosse inocente, sem pecado e perfeito, sua morte teria valor para os pecadores. Por este motivo, ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ainda virgem, Filho de Deus, sem pecado. O Salvador tinha que ser Deus e homem ao mesmo tempo.

Quando um colunista, que objeta ao nascimento sobrenatural de Jesus, escreveu recentemente em um jornal de grande circulação de São Paulo que virgens não dão à luz todos os dias, ele estava mais certo do que pensava. Esse é o único caso. Jesus é único. Deus e homem numa só pessoa. Nem antes e nem depois dele virgens engravidam sobrenaturalmente. Da mesma forma que Deus não cria mundos todos os dias, também não gera salvadores de virgens cotidianamente. Pois nos basta este.

O famoso teólogo suíço Emil Brunner disse que todo homem tem um problema no passado, no presente e no futuro. No passado, culpa. No presente, medo. E no futuro, a morte. Jesus nos salva de todas estas consequências do pecado: nos perdoa da culpa de nossos erros passados, nos livra no presente do medo ao andar conosco e nos livrará da morte pois ressurgiu dos mortos e vive à direita de Deus. Um dia haverá de nos ressuscitar.

É isto que o Natal representa. É por isto que os cristãos o celebram com tanta gratidão e alegria. Nasceu o Salvador. Nasceu Jesus! Como este anúncio alegra o coração daqueles que têm culpa, sentem medo e sabem que vão morrer!

Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com/

sábado, 17 de dezembro de 2011

O Cristão e a Cultura

O cristão está no mundo, mas não é do mundo. Isso constitui a base de um problema perene na discussão da cultura cristã. Já que os cristãos não são do mundo, muitos deles têm tido uma atitude negativa quanto a cultura. Eles entendem que o chamado cristão consiste apenas da proclamação da salvação por meio de Cristo aos homens perdidos em um mundo que está morrendo. Essas pessoas têm uma visão unilateral desse mundo que está morrendo: ele está sob a sentença da morte e do julgamento final. Outras, tendo aceitado avidamente a segurança paulina de que "todas as coisas são tuas", enfatizam o fato de que os crentes, como membros da raça humana, tem um chamado cultural aqui e agora para subjugar a terra. Elas se alegram também pelo fato de terem tanto em comum com todos os homens, no aspecto cultural, que podem, juntos, desfrutar as coisas belas e seguir aquilo que e bom".

(O Conceito Calvinista de Cultura, Henry R. Van Til, Ed. Cultura Crista, pág. 15)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Marcha do Dia da Bíblia










A marcha em comemoração do Dia da Bíblia foi realizada hoje (dia 11 de dezembro) às 9h30m, junto com a Igreja Metodista de Rio do Ouro.

Tivemos momentos de muita comunhão, alegria e evangelização, levando a Palavra de Deus a diversas pessoas do nosso bairro.

Os pastores passando instruções para o início da Marcha…

Preparando-se para marchar…

Visão panorâmica da concentração para saída da Marcha…

Nossas crianças participando da Marcha…

Literalmente vestindo a Bíblia…

Chegamos em frente a Igreja Metodista de Rio do Ouro…

Em frente a Igreja Metodista, orando pelo bairro…

Voltando…

Pastores da Igreja Metodista (Rev. Alanir) e Presbiteriana de Rio do Ouro (Rev. Jonas).
Em Cristo, João Calvino e João Wesley se abraçam…

Termina a Marcha e começa o lanche…



O prazer de cantar a Deus

Cantem todos
Procure se reunir com a congregação tão frequentemente quanto seja possível. Não permita que um pouco de fraqueza, ou cansaço o impeça. Se tal coisa é uma cruz para você, tome-a e, descobrirá que é uma bênção.

Cantem com força e vigor
Não cante como se estivesse meio morto, ou meio sonolento. Levante a sua voz com força. Não tenha temor de ouvir a sua voz, nem se envergonhe de ser ouvido agora, do que quando cantava os cantos de Satanás.

Cantem espiritualmente
Pense em Deus. Pense em cada palavra enquanto canta. Que a sua intenção seja agradá-lo, antes que a você mesmo, ou, a qualquer outra criatura. Para conseguir isto, ponha muita atenção no sentido do que canta e, tenha o cuidado de que seu coração não se envolva demasiadamente com a melodia, mas, ofereça-o a Deus continuamente, para que o seu canto seja de tal maneira, que o Senhor possa prová-lo aqui e, possa receber a sua recompensa quando Ele vier em Sua glória nas nuvens.

Fonte: extraído de Juan Wesley, Obras Completas, Edição Espanhol, vol. 9 pags. 229-230. Tradução livre: Rev. Ewerton B. Tokashik.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Podemos passar a noite em um corredor da morte?

Charles Wesley fez uma coisa espanosa. Certa vez ele e um amigo pediram para passar a noite numa cela com vários prisioneiros que seriam executados no dia seguinte. Naquela noite eles pregaram o evangelho. Disseram aos homens que “Um homem veio do céu para salvar os pecadores perdidos”. Falaram dos sofrimentos do Filho de Deus, sua dor, agonia e morte.

Pela manhã aqueles homens foram levados para serem executados por asfixia. Charles Wesley foi com eles. O fruto daquela noite foi surpreendente. Eis o que Wesley escreveu: “Eles (os prisioneiros) ficaram alegres, cheios de conforto, paz e triunfo, seguramente persuadidos de que Cristo tinha morrido por eles e esperava recebê-los no paraíso. Na execução nenhum deles se mexeu ou lutou pela vida, mas suavemente entregaram seus espíritos”.

Charles ouviu o chamado de Deus para passar a noite com pessoas condenadas. O seu chamado pode ser outro. O seu chamado pode ser único. Pode ser alguma coisa que você nunca tenha sonhado em fazer. Pode ser algo que apenas você sonhou em fazer. Seja como for ouça a orientação do Espírito para ver aonde Ele o está conduzindo.

*Adaptado do livro “Alegrem-se os povos” de John Piper

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dia de Ação de Graças



A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. É próprio das almas nobres agradecer sempre e por todas as coisas. O salmista exclama: "Bom é render graças ao Senhor..." E outra vez: "Entrai por suas portas com ações de graças..." (Sl 92.1 e 100.4). Assim, o render graças a Deus , é tão antigo quanto a humanidade. Vem dos tempos bíblicos e reflete-se ao longo da história.

O costume do "Dia de Ação de Graças" vem dos Estados Unidos. Em 1620, saindo da Inglaterra, singra os mares o "Mayflower", levando a bordo muitas famílias. São peregrinos puritanos que, fugindo da perseguição religiosa, vão buscar a terra da liberdade. Chegando ao continente americano, fundam treze colônias, semente e raiz dos Estados Unidos da América do Norte.

O primeiro ano foi doloroso e difícil para aquelas famílias. O frio e as feras eram fatores adversos. Não desanimaram. Todos tinham fé em Deus e nas suas promessas. Cortaram árvores, fizeram cabanas de madeira, e semearam o solo, confiantes. Os índios, conhecedores do lugar, ensinaram a melhorar a produção. E Deus os abençoou. No outono de 1621, tiveram uma colheita tão abençoada quanto abundante. Emocionados e sinceramente agradecidos, reuniram os melhores frutos, e convidaram os índios, para juntos celebrarem uma grande festa de louvor e gratidão a Deus. Nascia o "Thanksgiving Day", celebrado até hoje nos Estados Unidos, na quarta quinta-feira de novembro, data estabelecida pelo Presidente Franklin D. Roosevelt, em 1939, e aprovada pelo Congresso em 1941.

O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco, participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, falou em tom profético: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.

Porém, em 1966, o Marechal Humberto Castelo Branco modificou esta Lei, dizendo que não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países.

Sim, aquelas palavras de Joaquim Nabuco, grande estadista brasileiro, encontraram eco em muitos corações. Hoje, são muitas as comunidades que, como num grande coro universal de gratidão a Deus, celebram nacionalmente o Dia de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro.

Em tudo e por tudo devemos dar graças a Deus!

Extraído do site da SAF: http://www.saf.org.br/

Revelando a Gloria de Deus

domingo, 20 de novembro de 2011

Ecola de Demônios



O Diabo ensinando a um Demônio Aprendiz:

— Você deve fazer com que o seu paciente direcione as suas orações e rezas a coisas. Ele deve reverenciar objetos. Deixe que o “deus” dele tenha uma localização física. Mantenha-o rezando ou orando para a coisa que ele mesmo criou, não para a Pessoa que o criou. Milhões e milhões de almas estão sendo mantidas nessa situação e queremos que elas continuem assim.

Nessa hora, o Demônio Aprendiz questionou:

— Por que nós a queremos presas a essas coisas?

O Diabo, com toda paciência explicou:

— Queremos que elas pensem que estão sendo ouvidas. Queremos que acreditem que esse “deus” que elas criaram é real. Porque enquanto elas mantiverem suas preces direcionadas àquilo que elas mesmas criaram, e não naquilo que o nosso Inimigo é na verdade, teremos suas almas.

Adaptação livre do livro: “Cartas de Um Diano ao Seu Aprendiz” de C. S. Lewis.

O Fim e o Meio



No sistema de governo somos presbiterianos. Na teologia somos calvinistas. Se dizer cristão de linha calvinista é, entre outras coisas, crer em Deus como agente único e soberano na salvação de homens pecadores. Ou seja, não há qualquer participação humana no ato de salvar aqueles que estão mortos espiritualmente. Sendo assim, podemos afirmar que a salvação é o fim planejado poe Deus para o alcance de muitos homens.

Mas todo fim tem um meio. E o Deus ordenou o fim, no caso a salvação, também ordenou o meio, no caso a pregação. A evangelização é o meio que Deus preparou para chegar ao fim que Ele planejou. Nesse ponto, você e eu, somos chamados à participar como canal do Senhor.

Quando Jesus nos disse “ide e fazei discípulos” recebemos dEle uma ordem. E uma odem dada pelo Mestre, por si só, deve ser cumprida. Mas não recebemos apenas uma ordem, recebemos também um privilégio, o de ser usado pelo Senhor naquele que é o maior plano da História da Humanidade, o plano da redenção.

Do seu pastor que sempre ora por você, Rev. Jonas.

domingo, 6 de novembro de 2011

“Pequena fé” causa ansiedade

(Mt 6: 25-30)

A ansiedade desmedida e resultado de uma “pequena fé”. Isso é o que afirma Jesus no texto em questão. Note: não é falta de fé, mas é fé insuficiente. Fé insuficiente é aquela que não abrange todas as áreas da vida.

Pequena fé significa um fracasso em aceitar totalmente as Escrituras. A pequena fé é aquela que não se vale de todas as promessas de Deus. A pequena fé realmente não aceita o que a Bíblia diz, sem tirar nem por, e nem crê para viver por ela, aplicando-a a vida diária. Tudo se resume nisso: “não acreditamos em tudo o que ele diz”.

Não andeis ansiosos; antes exercei a fé, compreenda a verdade bíblica e aplique a todos os detalhes da sua via.

Adaptação do livro estudos no sermão do monte de Martyn Lloyd-Jones.

domingo, 23 de outubro de 2011

A Glória de Deus


O gozo de Deus é a única felicidade com que a nossa alma pode ser satisfeita. Ir para o céu e desfrutar plenamente de Deus é infinitamente melhor do que as acomodações mais agradáveis daqui. Pais e mães, maridos, esposas, ou filhos, ou a companhia dos amigos da terra, são apenas sombras, mas Deus é a substância. Esses são apenas raios de luz espalhados, mas Deus é o sol. São apenas fontes de água diminutas. Mas Deus é o oceano. Por isso, cabe-nos gastar esta vida apenas como uma jornada para o céu, assim como cabe-nos fazer dessa busca o nosso objetivo maior e bem particular, o trabalho de nossas vidas, ao qual devemos subordinar todas os outros interesses da vida. Por que deveríamos trabalhar ou aplicar nosso coração em qualquer outra coisa que não seja o nosso fim apropriado e verdadeira felicidade?

(Jonathan Edwards, citado por Justin Taylor em “Fascinado pela Glória de Deus”, livro publicado pela Ed. Cultura Cristã/IPB)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O sofrimento - Salmo 88


Pregação do Rev. Augustus Nicodemus Lopes, no Salmo 88, falando sobre o sofrimento à luz da Teologia Reformada.

sábado, 8 de outubro de 2011

Durante todo o mês de outubro, estaremos celebrando o maior movimento de avivamento e renovação que a igreja de Cristo já passou desde o seu nascimento: a Reforma Protestante. Todas as mensagens nos cinco domingos deste mês, terão como tema, um dos pilares da Reforma, chamados de solas. A abertura desta programação será no dia 2 de outubro, durante a celebração da ceia do Senhor, às 9h. Os solas são uma forma de concisão de apresentar os principais ensinamentos da Reforma, e consequentemente da nossa fé. São eles:

Somente a Escritura (Sola Scriptura)
Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

Somente Cristo (Solus Christus)
Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

Somente a Graça (Sola Gratia)
Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.
Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

Somente a Fé (Sola Fide)
Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

Glória a Deus Somente (Soli Deo Gloria)
Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.
(Fonte: Declaração de Cambridge)

Sacerdócio universal dos crentes
Todos os que creem no Senhor Jesus como único e eterno salvador têm livre acesso a presença de Deus. Não precisamos de sacerdotes, levitas (antigos e modernos), nem santos ou qualquer ser humano que arrogue pra si alguma superioridade em relação aos demais cristãos, para irmos a presença de Deus. Somente por meio de Cristo, de sua obra consumada na cruz, temos livre acesso ao Santos dos santos. Também afirmamos que todos os crentes podem e devem lêr as Escrituras individualmente na sua própria língua, sob a iluminação do Espírito Santo, e respeitando devidamente as regras de interpretação da mesma, pois aquilo que é necessário pra salvação e vida do homem, é claramente expresso nas Escrituras. Finalmente, cremos que todo cristão foi chamado por Deus para o serví-lo, e para isso, recebeu dons e talentos pra serem usados na diversidade de vocações onde pode serví-lo. Afirmamos que não há qualquer distinção entre o chamado que o crente recebe pra servir a Deus, seja na igreja ou no mundo, pois “tudo deve ser feito para glória de Deus”. Essa verdade que levou Lutero a afirmar que “os trabalhos dos monges e sacerdotes, por mais santos que sejam, não diferem um til à vista de Deus das obras do rústico lavrador no campo, ou da mulher nos afazeres diários da casa, mas todas as obras são medidas perante Deus somente pela fé. Na verdade o trabalho de um domestico muitas vezes é mais aceitável para Deus do que todos os jejuns e demais obras de um monge ou sacerdote, quando o monge e o sacerdote não tem fé”.

Oramos a Deus que nos fale profundamente nesses dias, que sua Palavra venha de encontro as nossas necessidades, revele nossos pecados e nos leve de volta em arrependimento e adoração ao nosso Senhor Jesus Cristo, pra glória de Deus.

Steve Jobs, transcendência e imanência


David Zekveld Portela

Nas últimas horas fui surpreendido com a emoção que a morte de Steve Jobs causou em mim. Nunca o conheci pessoalmente. Em 2001 estive na conferência Macworld, em Nova Iorque, pouco antes dos ataques de 11 de setembro, e tive a oportunidade de presenciar o seu brilho enquanto Steve fazia o que mais gostava de fazer: apresentar ao mundo uma nova invenção, na qual havia investido inúmeras horas e quantidades inestimáveis de energia. Seu amor pela Apple e pelos produtos que criou, junto com a sua equipe, transparecia claramente. Não havia nada de forçado ou falso em sua apresentação, e era óbvio que ele realmente acreditava que as suas inovações tecnológicas representavam não apenas uma revolução na indústria, mas uma contribuição importante para a nossa civilização, mudando o nosso jeito de trabalhar, divertir e relacionar.

Transcendência

Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.

~ Eclesiastes 3.11

Quem já assistiu ao excelente Pirates of Silicon Valley (Piratas do Vale do Silício) conhece um pouco da jornada de Steve. Há algumas cenas no filme que demonstram o desejo que o Steve tinha pela transcendência, a sua busca por algo além da nossa realidade. Esse desejo levou Steve, na sua juventude, a buscar respostas em lugares não convencionais. Viajou bastante com diversas drogas e passeou na Índia, flertando com o misticismo Hindu e aterrissando enfim no Budismo, religião que – aparentemente – seguiu até a sua morte. Talvez esse desejo de atravessar o espelho e descobrir o que havia do outro lado, de trazer idéias para o nosso lado que fossem mágicas e que não se comportassem às nossas noções do que era possível ou permissível, tenha sido o que o levou a descartar os limites que o cercavam no mundo da tecnologia e a pensar de forma diferente.

Foi esse o tema da campanha Think Different que a Apple lançou em 1997, logo após a volta de Steve à Apple:

Here’s to the crazy ones. The misfits. The rebels. The troublemakers. The round pegs in the square holes. The ones who see things differently. They’re not fond of rules. And they have no respect for the status quo. You can quote them, disagree with them, glorify or vilify them. About the only thing you can’t do is ignore them. Because they change things. They push the human race forward. And while some may see them as the crazy ones, we see genius. Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do.

Essa é uma homenagem aos loucos. Aos desajustados. Aos rebeldes. Aos criadores de caso. Às peças redondas nos buracos quadrados. Aos que vêem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles impulsionam a raça humana. Enquanto alguns os vêem como loucos, nós reconhecemos o seu brilho. Porque as pessoas que são loucas ao ponto de pensar que podem mudar o mundo, são as que de fato, o mudam.
Não há dúvida que Steve tenha conseguido isso. Sua liderança na Apple, na NeXT e na Pixar alavancaram inovações em múltiplas indústrias. Foi pioneiro no cinema digital, produzindo obras primas como Toy Story e A Bug's Life (Vida de Inseto) quando o resto da indústria pensava ser impossível atingir esse nível de sofisticação, e conseguiu fazê-lo com roteiros interessantes e atores cativantes. Transformou o computador de uma caixa cinza chata e barulhenta em uma obra de arte, desde o primeiro iMac até o atual MacBook Air, façanha que seus concorrentes até hoje tentam copiar. Mudou o nosso modo de interagir com a tecnologia, distilando idéias "apropriadas" da Xerox para criar a interface gráfica de janelas e menus, popularizando o mouse como instrumento de controle, revolucionando novamente a interfáce gráfica com o Mac OS X (que continua a influenciar profundamente o Windows) e por uma terceira vez, com o iOS. Sacudiu a indústria musical com o iPod e o iTunes, transformando a Apple na maior vendedora de música do mundo e possibilitando que carregássemos as nossas audiotecas completas no bolso. Revolucionou o conceito de smart phone com o iPhone, de maneira tal que os smart phones que o antecederam ficaram com aparência de asno. E no fim, conseguiu fazer o que o resto da indústria de informática tentava há mais de uma década: introduzir o tablet na sociedade de uma forma tão profunda que já faz parte integral das vidas de muitos.

Imanência


Se o desiderium aeternitatis (o anseio pela eternidade) estava claramente presente na vida de Steve, sua jornada aparentemente nunca o levou a reconhecer Aquele que é transcendente, ou a conhecer a Sua imanência. Isso dá uma dimensão ainda mais grave à sua morte, pois nem o brilho que demonstrou, nem as riquezas que gerou, nem a beleza dos produtos que criou, o seguirão no próximo passo de sua jornada. E isso faz parte da minha tristeza nesse momento, ao refletir sobre uma vida cheia de promessa e potencial, brilho e bonança, criatividade e convicção, sucesso e…

Esse ser humano, feito na imagem de Deus, verdadeira obra de arte divina, que expressava a criatividade e beleza do Criador naquilo que produzia, e cuja morte deixa a nossa civilização empobrecida em arte e visão, muito provavelmente morreu sem salvação.

Mais do que qualquer dor que possa sentir por ter admirado o homem há quase 25 anos, mais do que o sentimento de ter perdido alguém que mudou muitos aspectos práticos da minha vida e que possibilitou muitas etapas de minha carreira, mais do que a tragédia do potencial perdido por causa de uma doença silenciosa, porém mortal, que também afeta a minha família, é isso o que me entristece: Steve Jobs, quase certamente, morreu sem conhecer a Jesus como seu Redentor e Senhor.

É importante reconhecer o brilho do homem, e de onde veio. É louvável entristecermo-nos com a perda para a nossa civilização e sociedade. Mas é essencial compreendermos que nessa vida, não há nem Undo, nem Restart. As decisões que tomamos aqui são o que determinam o nosso destino eterno, e o único caminho para a vida eterna é através de Jesus Cristo:
E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.

~ Hebreus 9.27

Nossas orações estão com a família de Steve, e nosso desejo é que eles possam conhecer Aquele que é Transcendente, Imanente, Amor, Bondade, Justiça e Verdade.

domingo, 11 de setembro de 2011


Agradecemos a Deus, em primeiro lugar, e a todos que participaram da nossa 7ª Festa da Primavera. Por causa da forte possibilidade de chuva, realizamos a festa nas dependências da nossa igreja (novo templo em construção), e não na Rua da Bolsanello, como das outras vezes. Um agradecimento especial vai pra todos aqueles que participaram ativamente da preparação e produção da festa. Tivemos ótimos momentos de comunhão, sorteios, diversão, música e muita comida.


Vista geral da festa num dos momentos mais movimentados.


Barraca de doces. Uma das mais solicitadas na festa.



Depressão, o cárcere da alma

A depressão foi definida por Andrew Solomon como um parasita que suga a seiva da nossa vida. É como engolir seu próprio funeral e vestir-se de uma roupa de madeira. A depressão é o cárcere da alma, a masmorra das emoções, o cativeiro que priva milhões de pessoas de nutrirem na alma, a esperança do amanhã. A depressão é classificada como uma doença e, essa doença, que possui múltiplas causas, atinge ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A depressão é uma doença que provoca muitas outras. Se não tratada convenientemente pode desembocar em tragédias irremediáveis. A depressão é a principal causa do suicídio no mundo.

John Piper, em seu livro O Sorriso Escondido de Deus, trata deste assunto com esmerado cuidado. Há duas posições que circulam no meio evangélico sobre o assunto, que revelam um desequilíbrio perigoso. A primeira delas liga a depressão à ação demoníaca. Os defensores dessa vertente afirmam que as pessoas deprimidas estão oprimidas e até possuídas por demônios. A segunda interpretação vincula a depressão a algum pecado específico ainda não confessado. Assim, uma pessoa fica deprimida porque esconde algum pecado que precisa ser confessado e abandonado. Não subscrevemos essas duas interpretações. Julgamo-las deficientes e assaz injustas. É muito verdade que uma pessoa pode ficar deprimida em virtude de seu envolvimento com demônios e também como resultado de algum pecado escondido. Porém, uma pessoa pode ser assolada pela depressão, mesmo levando uma vida cheia do Espírito Santo. Assim como um indivíduo pode ser cheio do Espírito e ter um problema cardíaco, também uma pessoa pode estar plena da presença de Deus e enfrentar o drama da depressão.

Se há várias causas que provocam a depressão, também há vários sintomas que a revelam. O primeiro sintoma é que a pessoa deprimida é tomada por uma desesperança crônica e passa a enxergar a vida pelas lentes escuras do pessimismo. Não vê uma luz no fim do túnel nem janelas de escape. Foi o que aconteceu com o profeta Elias. Pensou que somente ele havia restado dos profetas de Deus em Israel, quando na verdade sete mil ainda não haviam se dobrado a Baal. O segundo sintoma é olhar para a vida pelas lentes do retrovisor. Uma pessoa deprimida sente uma saudade mórbida dos bons tempos que se foram e se desespera diante das incertezas do seu futuro. Sente-se num calabouço existencial e sem ânimo e forças para sair desse cárcere da alma. Nessa saga cheia de pavores, flerta com a própria morte. Não que seu desejo seja de fato morrer, mas é que sente uma dor tão profunda na alma que o único alívio que consegue vislumbrar é o alívio da morte. Não podemos subestimar esses presságios que rondam a alma de uma pessoa depressiva. Isso é uma espécie de alarme, uma trombeta que precisa de encontrar ouvidos sensíveis. É por essa razão, que o terceiro sintoma de uma pessoa deprimida é um completo desânimo quanto ao futuro. É o desejo de fechar as cortinas da vida e colocar um ponto final na existência.

Como devemos lidar com a depressão? Como ajudar uma pessoa deprimida? Primeiro, precisamos orar por ela e com ela. Depois, precisamos cientificar-nos se essa pessoa está recebendo o tratamento médico adequado para a sua doença. Ainda, precisamos estar perto dela, oferecendo-lhe um ombro amigo, um ouvido atento e um coração generoso. Finalmente, precisamos compartilhar com ela a esperança do evangelho, o poder da graça de Deus e o consolo das Escrituras. Deus nos vivifica segun do a sua Palavra. Ele tira a nossa alma do cárcere. Ele acende uma luz de esperança no túnel escuro do nosso sofrimento. Deus arranca os gemidos da nossa alma e coloca em nossos lábios, um cântico de vitória. Em síntese, trata-se da depressão com remédio, terapia e fé.

Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Onde está a sua fé?

Aplique sua fé na Palavra às circunstâncias e detalhes da vida. Foi isso que Jesus buscou ensinar aos seus discípulos quando eles viram o mar agitado e temerosos. Eles disseram: “Mestre, Mestre, vamos morrer” (Lucas 8: 23-25). Jesus perguntou: “Onde está a vossa fé?”. É o mesmo que dizer: “Por que vocês não aplicam sua fé a esse problema?”. Não basta afirmarmos que possuímos fé, é necesário aplicá-la, relacionando-a àquilo que estamos vivendo. Devemos cuidar para que a nossa fé esteja onde deve estar em um determinado momento.

Mas como fazer isso? É fundamental que conheçamos a Palavra. Reflita sobre o que ela diz sobre Deus, sobre você, sobre o mundo, sobre o diabo, sobre a vida, sobre tudo. A fé consiste em um crente que continua a refletir naquilo que foi dito na Palavra em meio a dores e sofrimentos. Crescemos na fé à medida que pensamos nas declarações bíblicas.

“Não andeis ansiosos”; antes exercei a fé, compreenda a verdade bíblica e aplique a todos os detalhes da sua vida.

(Adaptação livre do livro “Estudos no Sermão do Monte” do pregador galês D. M. Lloyd-Jones)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CORTA A CORDA

Conta-se que um alpinista desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Durante a subida, foi ficando tarde e mais tarde, e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo… e por fim ficou escuro.

A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. Em seu angustiante momento, passaram por sua mente episódios felizes e outros tristes de sua vida. Pensava na proximidade da morte, sem solução… De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha. Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, e gritou com todas as suas forças:
– Meu Deus, me ajuda!!!
De repente, uma voz grave e profunda, vinda dos céus lhe respondeu: – QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?
– Salva-me meu Deus!
– REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO?
– Com toda certeza SENHOR!
– ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁ AMARRADO…

Houve um momento de silêncio, então o homem agarrou-se ainda mais forte na corda. Conta a equipe de resgate que, no outro dia encontraram um alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente a corda… A APENAS DOIS METROS DO SOLO.

As vezes precisamos tomar decisões que testam a nossa fé em Deus. E você? Que está tão agarrado as cordas, não está na hora de confiar mais em Deus?

“Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei” (Isaías 41:13/NVI)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tesouros na terra (Mt 6:19)


O que Jesus quis dizer com “Não acumulem para vocês tesouros na terra”? Tesouro inclui dinheiro, mas não o dinheiro somente. Todos nós temos tesouros de uma espécie ou outra. Pode ser marido, mulher ou filhos. Pode ser sua residência. Pode ser um dom. Pode ser amor à honra pessoal, à posição social, o amor aos cargos obtidos. Não importa o que ou o quão pequeno seja, se representa tudo para você, então, aquilo é seu tesouro, aquela é a coisa para a qual você está vivendo. Sendo assim, significa que pessoas pobres prescisam dessa exortação tanto quanto os ricos, pois o que está compreendido aqui é um tipo de amor indevido. Podemos então dizer que “Tesouros na terra” é amor a qualquer coisa que comece e termine aqui mesmo, nesta vida e neste mundo.

Uma das ciladas de Satanás é fazer-nos viver conforme a mentalidade desse mundo. De forma sutil ele vai infiltrando no crente o pensamento mundano. Seu objetivo é arruinar a vida espiritual do servo de Deus. Satanás sabe que o crescimento espiritual do crente está ligado intimamente com o valor que ele dá as coisas do alto. Quanto mais valor as coisas desse mundo, menos valor à Deus. Aqui está envolvida uma luta de fé. Se não estivermos revestidos da armadura de Deus (Ef 6) seremos derrotados.

(Texto adaptado dos Estudos no Sermão do Monte de Martyn Lloyd-Jones)

domingo, 7 de agosto de 2011

Guerra de carvão

O menino chega em casa bufando de raiva de um colega que o humilhou na frente de seus amigos. Em vão seu pai tenta acalmá-lo. Percebendo, então, que ele precisa “botar pra fora” sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de vingança:

“Vê aquela camiseta branca no varal, filho? Pois, bem, imagine que aquela camiseta é o menino que te aborreceu. Pegue aqui neste saco alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele. Vamos ver quantas vezes você é capaz de acertá-lo, até que sua raiva passe”.

A coisa toda pareceu-lhe boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu pai estava do seu lado.

Errou algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão que havia no saco. No fim o pai perguntou-lhe:

E aí, filhão, como se sente? Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como ficou a camiseta!

O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho. O menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão, e o pai lhe diz: “Assim é a vingança filho, você sempre acabará sujo enquanto estiver atacando a pessoa que odeia. Perdoar é melhor!”

“Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas".
(Mateus 6:14-15, NVI)

50 dias de oração pela Igreja Perseguida


PALESTINA
45º dia
Para que os cristãos que tentam evangelizar os muçulmanos sejam protegidos de ameaças.
46º dia
Para que a comunidade cristã árabe esteja consolidada na sociedade e muitas igrejas cresçam.
47º dia
Para que os jovens estudantes da Sociedade Bíblica de Belém fixem residência nas áreas da Palestina ao invés de emigrar.



BAREIN
48º dia
Por perseverança aos convertidos do islã, que são excluídos da sociedade.
49º dia
Agradeça a Deus pelo fato de os trabalhadores expatriados serem relativamente livres para cultuar.
50º dia
Agradeça a Deus pelas duas livrarias que vendem materiais cristãos na comunidade muçulmana.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Você é uma pessoa feliz?

Hoje, muitos acham que ser feliz é ter dinheiro, saúde, segurança, poder, prazeres, amigos. No entanto sabemos que inúmeras pessoas possuem tudo isso e são infelizes, enquanto outras, privadas delas, são verdadeiramente felizes.

Um rico empresário sofreu um grande golpe financeiro por causa de um terrível incêndio que atingiu a cidade. Depois desse grande prejuízo, ele perdeu seu único filho do sexo masculino. Ele então resolveu fazer uma viagem para a Europa com a esposa e as quatro filhas para ter um momento de descanso. Na véspera da viagem foi impedido de partir. Então enviou sua mulher e suas filhas. O navio em que elas viajavam naufragou. Ao ficar sabendo do que aconteceu ele tomou um navio e pediu ao capitão para lhe mostrar onde suas filhas morreram. Chegando ao local, esse sofrido homem, movido pelo Espírito Santo, compôs uma das mais lindas canções que o mundo já conheceu:

“Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh! seja onde for, tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!
(Hino 108 - Hinário Novo Cântico)

*Extraído do livro “O Melhor de Deus para a sua vida” (Vol. 2), Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 10 de julho de 2011

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?

Recentemente, no programa britânico “Quem quer ser um milionário?”, um homem chegou até a última pergunta, tornando-se o possível ganhador de um milhão de libras. Ele disse que passou com facilidade e confiança por todas as perguntas anteriores. Este homem não estava brincando, ele realmente sabia as respostas. Então, ele enfrentou a pergunta final. Se respondesse errado ele perdia tudo. Se não respondesse nada levava o que já tinha conquistado: 500 mil libras. O homem sabia a resposta correta, todavia o medo de perder udo o deixou hesitante.

Ele sabia a resposta correta, mas estava com medo de se comprometer com ela. No final, ele não correu o risco, para ganhar um milhão de libras. A certeza de ter meio milhão pareceu-lhe melhor do que a possibilidade de ganhar um milhão de libras.

O que você teria feito no lugar dele?

A coisa interessante é ue muitas pessoas enfrentam um dilema semelhante no que se refere a Deus. Estou falando de pessoas que conhecem a verdade a respeito de Deus. Elas crêem no evangelho mas não se comprometem com aquilo que reconhecem ser a verdade.

Você é esse tipo de pessoa?

Peter Jeffery (Revista Fé para Hoje)

domingo, 3 de julho de 2011

Cantar na Adoração

Detail of Rembrandt's 'Supper at Emmaus' breaks from conventional images of Christ.

De acordo com o costume da Festa da Páscoa, Jesus entoa com os seus discípulos o “Halel”, a grande canção de louvor que consistia dos Salmos 115 a 118. É a primeira vez que encontramos nosso Senhor cantando. Por meio dessa atitude Jesus consagrou para sempre a música vocal na sua Igreja. O cantar é um valioso dom do céu à terra.

Adotado no serviço do santuário, quão benéfica e abençoadora é a sua influência! Quem não experimentou o seu poder de elevar-nos acima da atmosfera obscura da vida diária; seu poder de transformar-nos, de modo maravilhoso, aos arredores do céu; seu poder de dilatar e comover o coração. Milhares de vezes, o cantar tem restaurado a paz em meio à lutas, banido Satanás e aniquilado os seus projetos… levando corações endurecidos a se derreterem como cera, tornando-os aráveis e capazes de receber a semente da eternidade.

Vemos o Senhor da glória cantando com os seus discípulos. Oh! Se Davi, que escreveu aqueles salmos, tivesse imaginado que eles teriam a honra sublime de serem cantados pelos graciosos lábios daquele que era o supremo objeto de suas canções.

F. W. Krummacher (Revista Fé para Hoje/Ed. Fiel)

domingo, 19 de junho de 2011

O dia em que morri

“Houve um dia em que morri, morri totalmente, morri para (minhas) opiniões, preferências, gostos e vontades; morri para o mundo, sua aprovação e censura; morri para aprovação ou condenação da parte de meus amigos. E, desde então, tenho-me esforçado tão somente para ser aprovado por Deus”
(George Müller)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

sábado, 11 de junho de 2011

Vocação: discernindo o seu chamado

Mordomia é o cultivo dos recursos que Deus fornece. A Bíblia nos diz que um dos mais importantes que Deus nos deu foram nossos dons, aptidões, talentos e habilidades. Um dos sacramentos da igreja medieval era o Sacramento das Ordens Sacerdotais, que dividia o mundo entre “religioso” e “secular”. Aqueles que iam para o ministério em tempo integral nas igrejas como padres, monges ou freiras, estavam em um patamar espiritual completamente diferente daqueles que não iam. Um dos principais objetivos da Reforma Protestante foi suplantar essa visão com o ensinamento bíblico do sacerdócio de todos os crentes (1 Pedro 2.9). Martinho Lutero insistia que todas as formas de trabalho eram chamados que honravam a Deus. Ser um fazendeiro, um artesão ou um artista era uma vocação, um chamado de Deus, tanto quando ser um pregador. Por quê?

Todas as formas de trabalho são uma participação no trabalho de Deus

Deus criou o mundo pelo seu Espírito (Gênesis 1.1-3) e continua a cuidar e sustentá-lo pelo seu Espírito (Salmo 104.30), regando e enriquecendo-o (Salmo 65.9-13) e alimentando e suprindo as necessidades de todos os seres viventes (Salmos 145.15-16 e 147.15-20). De fato, o próprio propósito da redenção é restaurar completa e totalmente a criação material (Apocalipse 21 e 22). Deus ama tanto o mundo que criou que enviou seu Filho para redimí-lo. Esse mundo é, em si mesmo, bom; não é apenas um palco temporário para a salvação individual.

Se o Espírito Santo é não somente um pregador que convence as pessoas do pecado e da graça (João 16.8-11; Tessalonicenses 1.5) mas também um jardineiro, um artista e um investidor na criação que renova o mundo material, não é possível ser mais espiritual e próximo de Deus sendo um pregador do que ser um fazendeiro, um artista ou um bancário. Para dar apenas um exemplo, o evangelismo é um trabalho temporário, enquanto a música é um trabalho permanente. Nos novos céus e nova terra, os pregadores estarão desempregados! Em última análise, o propósito do evangelismo é buscar um mundo em que os músicos serão capazes de executar seu trabalho com perfeição.

Todas as formas de trabalho são meios de servir aos outros

Imagine quanto tempo levaria para fazer você mesmo uma cadeira. Você não teria que só cortar e moldar a madeira, mas também teria que fabricar as ferramentas. Para fazer as ferramentas, teria que buscar os minerais para fazer o metal. Levaria meses, talvez anos, para fazer todas as coisas necessárias para construir a cadeira. Quando você compartilha do trabalho dos outros, entretanto, você pode comprar uma cadeira com o dinheiro equivalente ao número de horas do seu trabalho, não com meses de esforço. Mesmo se você quiser mesmo fazer a cadeira, você pode comprar as ferramentas criadas por outros.

Qualquer trabalho, por conta dos desígnios de Deus, é um serviço. Através do trabalho, edificamos uns aos outros e nos tornamos cada vez mais ligados. Quando cristãos realizam trabalho “secular”, eles funcionam como sal e luz no mundo (Mateus 5.13-16). Agricultura e administração, babás e advogados, medicina e música – todas essas formas de trabalho cultivam, cuidam e sustentam o mundo criado que Deus fez e ama. Somos todos ministros (sacerdotes) da comunidade humana, em nome de Deus.

Trabalho é pegar o material bruto da criação de desenvolvê-lo para o bem dos outros. Músicos pegam o material bruto do som e trazem o significado artístico para nossas vidas. Fazendeiros pegam o material bruto do solo e das sementes e trazem alimento para nossas vidas. Isso significa que somos ministros de Deus em nosso trabalho não só quando estamos testemunhando ou falando diretamente de Jesus, mas quando estamos simplesmente fazendo nosso trabalho. Uma artista está servindo a Deus quando faz boa música, não apenas quando ela está cantando sobre a volta de Jesus.

Timothy Keller é pastor da Igreja Presbiteriana Redentor em Nova York, EUA. Autor de vários livros, entre eles (em português): O Deus Pródigo, A Fé na Era do Ceticismo e Falsos Deuses.

Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com |
http://iprodigo.com/traducoes/vocacao-discernindo-o-seu-chamado.html

domingo, 29 de maio de 2011

Fotos da Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental

Vistas panorânicas do Novo Templo

As crianças da UCP participando da Cerimônia

Homenagem aos ex-pastores da IPRO, Rafael Ribeiro e Davi Macêdo

Batismo de Crianças

Pedra Fundamental







domingo, 22 de maio de 2011



Venha participar deste acontecimento histórico da nossa igreja.

Cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do nosso Novo Templo


Domingo, dia 29 de maio de 2011

Às 9h - Culto da Manhã

IPRO 64 ANOS

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO - mês de maio

Dia 1º: Culto de Abertura
De 1 a 31: Desejando Deus - Oração e Jejum
Todas as terça feiras do mês de maio: Grupos Familiares

Pregadores confirmados
Dia 15: Sem. Carlos Magno
Dia 22: Rev. Alanir Moraes (Igreja Metodista de Rio do Ouro)
Dia 29: Rev. Carlos Henrique (Igreja Presbiteriana de Porto Novo)
Participação especial: Grupo Doulos
Dia 31: Rev. Uendel Pimentel (Igreja Presbiteriana de Neves)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Grupos Familiares - Reunião nos lares


Já inciamos nossas reuniões nos lares, todas as terças-feiras do mês maio, mês de aniversário da nossa igreja. Muitos irmãos tem contado as bênçãos que Deus tem derramado nessas reuniões. Aqui temos um pequeno registro de algumas das nossas pequenas igrejas nos lares. São mais de 15 grupos familiares se reunindo durante este mês. Procure um grupo mais próximo da sua casa e venha louvar de Deus conosco.

Igreja na casa de Anderson e Michele

Igreja na casa de Beto e Vasti

Igreja na casa de Alédio e Antônia

Igreja na casa de Henrique e Cristiane

Igreja na casa de Manoel e Nívea

Igreja na casa de Aloísio e Mônica Salvador

“…à igreja que se reúne com você em sua casa”
(Filemon 1:1-2)

domingo, 15 de maio de 2011

A História de Vitor Usen




Esta é a história do menino Vitor Usenque vive na Nigéria.

Quando ele tinha 13 anos de idade, viveu uma triste experiência. Foi sequestrado por fundamentalistas muçulmanos que tentaram convertê-lo à força ao Islamismo. Ao contrário do que costuma acontecer a muitas crianças que são sequestradas naquela região, Vitor conseguiu escapar do cativeiro em que ficou preso por quatro meses.

Já imaginou você ficar preso e longe de sua família porque ama Jesus?E se os sequestradores quiserem que você não creia mais em Jesus e obedeça a outros deuses? E se obrigarem você a seguir outra religião?

Isso aconteceu com Vitor, mas graças a Deus ele conseguiu escapar. Para protegê-lo, sua família o mandou para outra cidade. Lá, ele passou a frequentar a escola dominical. Os pais de Vitor não se cansaram de agradecer a Deus e a todos os cristãos que oraram pela libertação do seu filho.

Vamos agradecer a Deus por esse livramento na vida de Vitor? Vamos também pedir ao Senhor que livre muitas crianças de serem sequestradas para que possam viver livres e firmes na sua fé em Cristo Jesus, como nós aqui no Brasil.

Louvado seja o nome de Jesus.

Transcrito da Revista Portas Abertas.